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Relações Literárias
NORMAN MAILER

por Bernard Malamud

"Mailer, depois de The naked and the dead, encontrou problemas que não pode resolver até que inventou sua imagem no espelho - Aquarius, prisioneiro do sexo, Doppelganger (duplo) sem a qual não consegui escrever. Depois que inventou 'Norman Mailer', produziu The armies of the night, um belo trabalho de prestidigitação, e até mesmo de ficção. Ele ainda tem que escrever, como diz Richard Poirier, seu Moby Dick. Para escrever um bom grande romance, ele terá que inventar outros 'eus', intensamente sentidos".

Fonte: Os escritores 2: as históricas entrevistas da Paris Review. São Paulo: Companhia das Letras, 1989,

por Gore Vidal

"Anos atrás Norman Mailer garantiu-me solenementeque para ser um 'grande' escritor nos Estados Unidos você precisa sair regularmente na primeira páginas da seção de livros do New York Times de domingo .Nada mais importava. Bem, ele agora é o que queria ser: o santo patrono do mau jornalismo, e eu sou exatamente o que me prous a ser: um romancista".

Fonte: Os escritores: as históricas entrevistas da Paris Review. São Paulo: Companhia das Letras, 1988,

por Harold Robbins

“Sempre gostei muito do Norman Mailer. Alguns livros dele são muito bons, outros são ótimos – isso acontece comigo também – mas, de um modo geral, a obra dele é excitante”.

Fonte: O Globo, 21/06/1992 – Ana Maria Bahiana

 

por John Updike

“Norman Mailer se mantêm como um fenômeno e é surpreendente. Nem sempre suas surpresas são bem recebidas, mas ele é uma presença vital na cena americana”.

Fonte: O Globo, 05/04/1997 – João Ximenes Braga

por Truman  Capote

“Norman Mailer, por exemplo, é, hoje, um escritor muito melhor. Não gostei de seus romances nunca. Quando estava trabalhando em A sangue frio, ele disse que me faltava imaginação criadora para escrever naquele estilo de documentário. Eu disse que era muito mais criativo do que escrever outro romance sangrento. Logo em seguida, ele começou a trabalhar em Exércitos da noite (romance documentário dos anos 1960)”.

Fonte: Club (SP), v. 1, n. 5, outubro de 1981 – David Scott

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