por Adolfo Bioy Casares
“Eco me parece menos bom (do que Kundera). Sua narração é congestionada pela exibição de uma erudição absurda”.
Fonte: Folha de São Paulo, 21/02/1995 – José Geraldo Couto
por Eduardo Lourenço
"Certas críticas de Roland Barthes são obras literárias. O mesmo se pode dizer de Umberto Eco
Fonte: Folha de São Paulo, 11/08/1996 - Bernardo Ajzenberg
por Déco Pignatari
"Umberto Eco hoje, é aquilo que se disse um pouco sobre o Henry Miller. É o Eco. Batalhamos durante mais de 20 anos em relação a essa coisa de semiótica e mil troços e, de repente, ele ficou milionário! Só com o primeiro romance e mais esse aí... Um italiano esteve calculando [que ele] ganhou entre quatro e cinco milhões de dólares. Mas ele... Primeiro, essa coisa... Eu já não gostava... Primeiro, o Eco, da última vez que esteve aqui, eu o entrevistei e fui o primeiro a dar a notícia de que ele estava escrevendo esse romance, que ele estava ultimando esse romance. Era O nome da rosa. Foi um estrondo fantástico, nem ele esperava isso. E eu já não gostava. Depois fiz a resenha do romance, mas já não gostava. Eu vi um certo artificialismo. O Eco, tal como o Henry Miller, é um autor. Ele não é um escritor. E é muito difícil você, de novo, sustentar o O pêndulo de Foucault. Ele entra em todo um período de romances históricos porque é isso que hoje é best-seller e dá dinheiro. Já faz dez anos que o romance histórico é o que dá dinheiro. Mas ele, realmente, não é um escritor. Ele é um autor. Como escritor, para mim, ele é de terceira categoria".
Fonte: Programa Roda Viva, da TV Cultura, 12/11/1989
por Isaías Pessoti
"Me comparar com Umberto Eco não incomoda. Somos produtos de nossas experiências. Ninguém pode fazer um filme de suspense sem parecer Hitchcock. Mas, tratando-se de Eco, acho um elogio. Sua influência foi no sentido de fazer um romance de mistério cuja solução depende de erudição, não de técnicas de polícia científica. Me encantei com O nome da rosa e achei que poderia fazer algo semelhante. Sinceramente, invejei Eco".
Fonte: Jornal do Brasil, 10/11/1995 - Edmundo Barreiros
|