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Academia - Autores
Raimundo Carrero

Autoria          -                    Orientação         -           Grau -  Local – Data

COSTA, Eliene Medeiros da      Eli Brandão da Silva            Ms        UEPB     2002

Título: Palimpsestos biblicos em sombra severa, de Raimundo Carrero

Sinopse: Os textos literários são configurados por meio de intercâmbio com diversas formulações discursivas presentes no âmbito da cultura. Por essa razão, os mesmos estão em constante diálogo uns com os outros, exemplificados através de relações interdiscursivas, que por vezes se apresentam como palimpsestos. Nesta perspectiva, o presente trabalho se apóia em contribuições teóricas e metodológicas sobre o discurso, particularmente, a Transtextualidade, de Genette, e a Interdiscursividade, de Maingueneau. O objetivo é apresentar a obra de Raimundo Carrero como um palimpsesto bíblico, selecionando a obra Sombra Severa como amostra dessa construção literária, destacando o tema da hostilidade entre irmãos, na figuração dos personagens Judas e Abel, entendidos como um palimpsesto da história de Caim e Abel, do Testamento Judaico, e de Judas e Jesus, do Testamento Cristão. A narrativa carreriana reescreve bricolarmente as tradições judaicas e cristãs, numa interpretação que reforça a teologia prevalecente no contexto da religiosidade do catolicismo.

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Autoria               -                 Orientação       -           Grau -  Local – Data

PESSOA, José R. Monteiro       Lucila N. Rodrigues              Ms       UFPE      2014

Título: Entre o lirismo e o abismo: as prepresentações da loucura de Raimundo Carrero.

Sinopse: A dissertação em questão versa sobre as relações entre a loucura e a literatura, visto que suas interseções serem de importância ímpar para compreender não só o homem contemporâneo, o homem moderno, mas o ser humano de uma forma geral e os limites dos seus sentimentos. Para tanto, buscaremos nas obras literárias do escritor pernambucano Raimundo Carrero, bem como nas considerações filosóficas do escritor renascentista Erasmo de Rotterdam e do filósofo francês Michel Foucault, aliadas as considerações psicanalíticas de Freud e Lacan, analisar os possíveis diálogos existentes entre os autores sobre os universos da loucura, associando, inclusive, o contraditório entre a razão e a loucura, a normalidade e a anormalidade, onde a literatura, mais que expor, vem a questionar, assim sendo, observaremos como a literatura nos é importante para o desenvolvimento das ideias de identidade e imaginário do homem e de sua comunidade. Aliado às leituras dos escritos carrerianos e dos estudiosos citados, utilizou-se obras literárias de Machado de Assis, Lima Barreto, Dostoievski, dentre outros, para compor a análise literária, além dos aportes teóricos que contemplam análises de Georg Lukács e Tzevetan Todorov, por exemplo.

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Autoria            -                   Orientação         -           Grau -  Local – Data

AURÍBIO, Farias Conceição      Lourival Holanda                 Ms         UFPE     2004

Título: Somos pedras que se consomem em angústia - a temática da inquietação no diálogo entre Graciliano Ramos e Raimundo Carrero.

Sinopse: O presente trabalho se propõe a investigar, à luz da filosofia da existência, manifestações de angústia no diálogo entre Graciliano Ramos e Raimundo Carrero, mais especificamente em suas respectivas obras Angústia e Somos Pedras que se Consomem, representativas, por excelência, da referida temática nos autores. As personagens conduzem a investigação que visa identificar como a angústia se inscreve nas narrativas. Dessa perspectiva são abordados o encolhimento, a liberdade existencial, a possibilidade de suicídio e a esperança, o incesto e a desmesura. Tais assuntos vão tecendo a inquietação, alvo de discussão de autores como Kierkegaard, Sartre, Gabriel Marcel, Erich Fromm, entre outros convocados para o diálogo com os autores. Daí se depreende que a angústia adâmica, que se manifestava como possibilidade de conhecer o bem e o mal, é análoga à que hoje se manifesta no indivíduo e na cultura, dentre outras formas, como impossibilidade de manter um eu coerente, diante de diferentes identidades. Ou seja, esses textos nos conduzem à compreensão de que a angústia é uma inerência à condição humana, uma vez que o homem só se torna homem através da consciência de si mesmo e essa consciência é em si angústia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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