“Acordo, de segunda a sexta, invariavelmente, quando não estou viajando, às 6 da manhã, tomo café, leio o jornal, e às 7 começo a trabalhar. Sigo até meio-dia e meia, quando almoço. Não tenho superstições ou manias. Só escrevo em minha casa, em São Paulo, sempre diretamente no computador. As tardes dedico-as a responder mensagens, ir ao banco, resolver questões domésticas. À noite leio e às 10 já estou recolhido à cama.”
Fonte: http://michellaub.wordpress.com (23/10/2012)
Eu tento escrever com o corpo inteiro. Então, a vida impregna meu corpo, todos os meus sentidos. Quando me sento para escrever, sinto os cheiros que perpassama hsitória, vejo os personagens, ouço suas vozes, sinto o gosto das coisas que eles consomem, poderia tocá-los se precisasse. Ou seja, essa vivência corporal antecede e confirma o ato criador. Mas quando os dedos desenham as histórias tudo isso desaparece e fica apenas a linguagem".
Fonte: Brasileiros, nº 71. jun. 2013 - Paulo Vasconcelos
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