"Em 1921 Mário veio ler aqui sua Paulicéia Desvairada. Foi a última influência que recebi. O que veio depois me encontrou calcificado. Também não quis participar da Semana da Arte Moderna. Pouco me deve o movimento. O que devo a ele é enorme"'.
Fonte: BLOCH, Pedro. Pedro Bloch entrevista. Rio de Janeiro: Bloch Editores, 1989.
“Sim, principalmente de Camões e de Antonio Nobre. Desde meus 13, 14 nos que eu sabia de cor os principais episódios de Os Lusíadas. De Antonio Nobre aproximou-me sobretudo a doença, que me levou a um sanatório suíço de Clavadel, que ficava muito perto do chalé onde ele passou algum tempo, para, como eu, se curar”.
Fonte: SARAIVA, Arnaldo. Encontro dos encontros. Porto: Livraria Paisagem, 1973
"Camões, preferido de sempre e até hoje na língua portuguesa, Antonio Nobre, Raimundo Correia e Vicente de Carvalho, Musset, Sully Prudhomme, Herédia, Maesterlinck... Mas há que assinalar como influência a música e os textos de Schubert, tanto que quase compus como epigrafe do livro a frase inicial do lied “Der Leirmann".
Fonte: Província de São Pedro, nº 13, (Porto Alegre), março-junho de 1948.
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