"Razão de ser. Escrevo. E ponto.
Escrevo porque preciso.
Preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece
E as estrelas lá no céu
Lembram letras no papel,
Quando o poema me acontece.
A aranha tece teias,
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter um por quê?
Fonte: GRITTi, Delmino. Dos tijolos da Suméria aos megabytes pós-humanos do terceiro milênio. Caxias do Sul (RS): Editoria Liddo, 2007.
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