por Adolfo Bioy Casares
“Somos muito amigos. Nós nos conhecemos também em Paris. (Quanto a sua obra), prefiro falar de outra coisa (risos). Eu o amo muito, mas não me agrada o que ele escreve”.
Fonte: Folha de São Paulo, 30/07/1999 – José Geraldo Couto
por Carlos Fuentes
“Isso fará parte da história da literatura dentro de 50 anos, depois de minha morte. Fui a pessoa que mais a fundo conheceu Octavio Paz, um dos maiores escritores de todos os tempos. Há muitas coisas ali que só dizem respeito a mim e a Octavio, ás nossas querelas literárias, e elas serão divulgadas no momento certo”.
Fonte; Folha de São Paulo, 12/01/2000 – Sheila Grecco
por Gonzalo Rojas
"Octavio Paz é indiscutivelmente um poeta do pensamento, não apenas o poeta da afetividade e da existência... É um poeta diferente. O mais lúcidos dos poetas. Empregou um pensamento não apenas teórico... porque, dentro de seu ritmo. Era bastante louco. Era um poeta com uma imaginação muito forte, muito influenciado pelo surrealismo. Octavio foi um homem que soube viver e morrer com grandeza e com decência especiais. Nos anos 1940 e 1950, quando havia uma grande devoção em torno dos projetos de modificação social, ele firmou sua própria opinião sobre o tema. Ele foi um dissidente e eu gosto dos dissidentes que têm coragem realmente dizer o que pensam. Paz é um dos oito ou dez escritores da nossa América que estão vivíssimos”.
Fonte: Jornal do Brasil, 06/06/1998 - Cláudio Figueiredo
por João Gilberto Noll
"Admiro escritores como Octavio Paz, que não suspendem o registro poético quando escrevem sobre literatura. Gosto muito do Paz como pensador, até mais como pensador que como poeta. Admiro um livro como Signos em rotação. Eu me identifico com esse chamamento à ambigüidade, à imprecisão, aos aspectos mais escorregadios da palavra poética. O relâmpago, o inesperado, a coisa esfogueada são muito importantes para mim”.
Fonte: O Estado de São Paulo, 04/01/1997 – José Castello
por Siviano Santiago
"Octavio Paz é dos poucos intelectuais latino-americanos que consegue integrar, de maneira harmoniosa, vários níveis de percepção da realidade latino-americana, entregando finalmente ao poeta-filósofo a autenticidade profética da palavra universal, plena de esperança."
Fonte: O Estado de São Paulo, 17/09/2006 - Ubiratan Brasil
|