Octavio Paz Lozano
Nasceu em 31 de março de 1914, no México. Lutou ao lado dos republicanos na guerra civil espanhola. Considerava-se um liberal e costumava ironizar seus críticos chamando-os de “apologistas do totalitarismo”. Sua frase – “Cuba deixou de ser um bordel norte-americano para se transformar num quartel soviético” – ficou famosa no meio político. Além de poeta, foi crítico literário e ensaísta. Seu livro O labirinto da solidão (1949) tem sua importância no México semelhante a que tem entre nós Raízes do Brasil ou Casa grande e senzala. Diversas vezes premiado, até receber o Prêmio Nobel de Literatura em 1991, publicou obras destacadas na literatura latino-americana: O arco e a lira, Signos em rotação, Pedra de sol, Convergências etc. No seu último livro A dupla chama: o amor e o erotismo (1994), aos 80 anos, fez uma análise poética da noção de amor. Seu interesse em aprofundar o erotismo na poesia não parou aí. Guardou consigo um livro para ser publicado postumamente: Um mais além erótico: Sade (1999). Faleceu em abril de 1998.
|