Nasceu no Rio de Janeiro, em 05/09/1960, e radicou-se em São Paulo, onde se tornou um jornalista conhecido. Romancista e jornalista, foi editor do “Folhetim” e correspondente em Nova York e Londres, da Folha de S.Paulo, onde mantém uma coluna semanal de crítica literária. Segundo José Castelo é o “mais radical dos ficcionistas surgidos nos anos de 1990, o mais corajoso deles... mas quase não tem leitores”. Ele mesmo se conforma com a dificuldade de se vir a ser um best-seller. “Acho difícil. Espero que o editor não saiba, mas acho difícil. Se eu chegar, acho que vai ser por acaso.” Sua estréia se deu em 1993 com o livro de contos Aberração e o primeiro romance se deu em 1995, com Onze, uma História. Tem produzido uma literatura cuja característica marcante é a mistura entre ficção e realidade sem deixar muito claro as diferenças entre ambas. Sua narrativa é composta de fatos reais e históricos misturados com ficção, que sustentam e dão veracidade aos enredos. Em 1996, publicou Os Bêbados e os Sonâmbulos e foi se firmando como escritor no Brasil e na França, onde o livro foi traduzido. O livro seguinte – Teatro (1998) –, um romance (muito bem) narrado na primeira pessoa, coloca-o num plano desvinculado da literatura feita no Brasil: “Sou o que sou, faço o que sou. Não pareço com nada do que está aí”. Em 1999, com o lançamento de As Iniciais, foi reverenciado como um dos mais importantes escritores brasileiros da nova geração. Tal importância tornou-se mais clara em 2002, com a publicação de Nove Noites, que lhe rendeu o prêmio “Portugal Telecom de Literatura Brasileira”. No ano seguinte, nova surpresa com o lançamento de Mongólia, agraciado com o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Artes na categoria romance. A partir daí seus lançamentos não são tão frequentes, mas são constantes: O sol se põe em São Paulo(2007); O filho da mãe (2009) e Reprodução (2013).
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