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ENTREVISTA SIMULTÂNEA

Manuel Puig

 

Nasceu em 28 dezembro de 1932, em Buenos Aires, Argentina. Escritor e dramaturgo que queria ser cineasta, mas que não conseguiu, segundo ele mesmo, devido a falta de autoridade necessária a um diretor de cinema. Logo que concluiu o curso de filosofia, foi para Roma, em 1956, estudar no Centro Experimental de Cinema. Entre 1961-1962 trabalhou como assistente de direção, mas logo desanimou e partiu para Nova Iorque em 1963, onde começou a escrever seu primeiro romance: A traição de Rita Hayworth (1968). O livro ganhou dois prêmios: “Premio Biblioteca Breve da Editorial Seix Barral” e “Melhor Romance do Período 1968-1969”, concedido pelo jornal Le Monde, de Paris. Em 1967 retorna à Buenos Aires e passa a viver em constante luta contra a censura. Publica Boquitas pintadas (1969), que se tornou imediatamente em best-seller e The Buenos Aires Affair (1973). Depois de receber repetidas ameaças por telefone, transferiu-se para a Cidade do México, onde conclui O beijo da mulher aranha (1976). Em 1981 passa a morar no Rio de Janeiro e se dá muito bem com a vida carioca. Em contato com seu conterrâneo Hector Babenco, trabalha na adaptação de O beijo... para o cinema e torna-se um autor consagrado mundialmente. O filme deu a William Hurt o prêmio de melhor ator do ano. Além do filme, o romance rendeu também uma ópera musical e uma peça teatral, que permaneceu muito tempo em cartaz e ganhou todos os prêmios importantes da crítica especializada. Outras peças encenadas: Bajo un manto de estrellas (1983); La cara de villano (1985); Recuerdos de Tijuana (1985). Seu último livro publicado foi Cai a noite tropical (1988). Um ano depois de publicá-lo, Puig deixa o Rio de Janeiro para voltar ao México, onde vai morar com sua mãe em Cuernavaca, e começa a escrever a novela Humedad relativa: 95%, mas não chegou a concluí-la. Faleceu em 22 de julho de 1990.

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