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ENTREVISTA SIMULTÂNEA

Silviano Santiago

 

Nasceu em Formiga, M.G., em 29/09/1936. Escritor, poeta, professor, tradutor, ensaista e crítico literário dos mais destacados na literatura brasileira. Começou a escrever na "Revista de Cinema", com um artigo sobre os musicais norte-americanos. Em 1955 ajudou a publicar a revista "Complemento", onde apareceu seu primeiro conto: Os velhos. Em 1959, formou-se em Letras Neolatinas. Sua estréia literária em livro se dá com 4 poetas (1960). Já no Rio de Janeiro, começa a se especializar em literatura francesa, o que o levará ao doutorado na Universidade de Paris, Sorbonne, onde defende tese sobre André Gide. A partir daí vira professor profissional e passa a dar aulas nas universidades de New Mexico, Rutgers, Toronto, New York at Bufafalo e Indiana. No Brasil, lecionou na PUC do Rio de Janeiro na Universidade Federal Fluminense, até se aposentar. Em 1985 publica suas traduções para os poemas de Jacques Prévert e dez anos depois, traduz Por que amo Barthes, de Alain Robbe-Grillet. Ao completar 61 anos, sua importância na vida intelectual do país foi reconhecida numa homenagem publicada em conjunto por três editoras universitárias: Navegar é preciso, viver... Escritos para Silviano Santiago. Uma coletânea de textos escritos pelos amigos e colegas. Pessoas como Autran Dourado, Antonio Torres, Marisa Lajolo e Francisco Iglésias deixaram registrados lá seus depoimentos. Principais obras nos gêneros romance e contos: O banquete (1970); O olhar (1974); Em liberdade (1981); Stella Manhattan (1985); Uma história de família (1992); Viagem ao México (1995). No gênero poesia, temos: Salto (1970); Crescendo durante a guerra numa província ultramarina (1978) e Cheiro forte (1993). No gênero ensaio e memórias, destacam-se: Viagem ao México (1997); O cosmopolitismo do pobre: crítica literária e crítica cultural (2004); O falso mentiroso: memórias (2004); As raízes e o labirinto da América Latina (2006); A vida como literatura: o amanuense belmiro (2006) Em 2008 lançou o romance Heranças, onde a burguesia é abordada com raro despudor através da história de um cafajeste da alta sociedade. Seu lançamento mais recente é a coletânea de textos publicados na imprensa: Aos sábados pela manhã (2013).

Prossiga na entrevista:

Por que escreve?

Como escreve?

Onde escreve?

Crítica literária

Conselho literário

Música