por John Updike
“Tom Wolfe é um polemista profissional e no caso de seu livro, minha resenha não foi de todo negativa. Eu disse que aquele livro não era tão bom quanto deveria ser e que havia sido escrito para ser um best-seller. Fiquei feliz em saber que o Norman Mailer também foi crítico em relação a Um homem por inteiro. Eu apontei algumas qualidades do livro, e o Mailer também. Qualquer outro autor teria engolido em seco, digerido a má recepção, e seguido em frente, como deve ser feito. Mas Wolfe é um briguento, um sujeito contencioso que conseguiu transformar a história numa cause célèbre. Não respondi a ele porque eu o que mais eu poderia dizer? Existe um limite sobre o que pode ser dito sobre um livro; você o lê, o critica, você gosta ou não e por fim você dá a sua opinião. Wolfe adora uma polêmica, ele tem várias opiniões a respeito de como a América deveria ser administrada e governada. Ele tem dito, por exemplo, que os meus romances deveriam ser mais longos, como um Balzac ou um Zola, e eu acho que isso é uma crítica superficial. Não sigo o conselho dele”.
Fonte: Jornal do Brasil, 11/08/2001 – Angela Pimenta
por John Barth
“Na gosto do romance (A fogueira das vaidades), acho muito inferior aos livros jornalísticos que ele publicou nos anos 1960 e 1970.”
Fonte: O Globo, 28/09/1991 -Luciano Trigo
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