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"(Eis-nos, de novo, às voltas com os transes mediúnicos)... É verdade... Que escritor não terá experimentado, numa ou outra ocasião? Sensações, imagens, idéias vêm, então em catadupas, mal há tempo de anotá-las. E quase nunca vêm à mesa em que , laboriosamente, o escritor se debruça. Vêm-lhe na rua, no cinema, no ônibus, no barbeiro, no banheiro. Lembro-me que um dia, ouvindo uma sonata de Mozart, concebi toda a parte final do meu primeiro livro. E Mozart nada tinha a ver com a história. Escrevendo à noite, mandando datilografar o manuscrito pela manhã, e retocando, à tarde, as páginas datilografadas, pude terminar O Amanuense Belmiro em menos de dois meses"

Fonte: STEEN, Edla van. Viver & escrever 2. Porto Alegre: L&PM, 2008.

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