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Academia - Autores
José Saramago

Autoria                -                  Orientação      -       Grau  -  Local  –  Data

PINHEIRO, Vanessa N. R.     Ana Lúcia L. Tettamanzy           Ms.        UFRGS       2007

Título: O trágico e o demoníaco em O Evangelho segundo Jesus Cristo, de Saramago

Sinopse: Este estudo realiza uma análise de O Evangelho segundo Jesus Cristo, de José Saramago, partindo do pressuposto de que a obra recupera circunstâncias presentes no trágico grego, lhe oferecendo nova roupagem. Avaliamos, através deste estudo, que determinados fatores pertinentes à época grega, tais como a culpa e a inevitável submissão a um destino inexorável, permanecem intactos. Porém, como as tragédias gregas não mais existem, algumas mudanças no modus tragicus surgiram, tais como as forças que pesam sobre o herói e a sua atual disposição: o protagonista revela-se agora hesitante e questionador, e seu desfecho não é mais prenunciado pela moira implacável, e sim diretamente causado pela ação de um tirano. Para chegarmos a essas conclusões, realizamos um percurso que se iniciou na Grécia antiga, com o estudo de Aristóteles, até chegarmos aos pensadores contemporâneos, tais como Peter Szondi e George Steiner. A partir dessa pesquisa sobre o trágico, percebemos que a obra estudada encaixa-se no modo de ficção trágica formulado pelo crítico canadense Northrop Frye. Não obstante, consideramos que a narrativa recupera imagens, tais como a cruz, o deserto e o nevoeiro, que aparecem como indícios deste mundo obscuro, chamado por Frye de demoníaco. Cabe ressaltar que o mundo demoníaco é considerado pelo crítico como um modo de representação da ficção trágica. Frye em a Anatomia da crítica propõe quatro tipos de crítica, complementares entre si: histórica, ética, arquetípica e retórica. Em nosso estudo, nos embasamos principalmente nos conceitos formulados a partir da crítica histórica e da arquetípica. A primeira analisa os modos de ficção e mostra de que forma ocorre a ficção que se pretende trágica, e a última, por sua vez, privilegia os mitos e as imagens suscitadas a partir deles. Assim, pudemos nos apropriar dessas definições trabalhadas pelo teórico para embasar nossa hipótese, ou seja, para podermos verificar a tragicidade existente em O Evangelho segundo Jesus Cristo.

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Autoria                -                  Orientação     -      Grau  -    Local   -  Data

NEDEL, Paulo Augusto          Jane Fraga Tutikian    Ms.        UFRGS     2006

Título: O Evangelho segundo o Narrador: o papel do narrador em O Evangelho segundo Jesus Cristo de José Saramago

Sinopse:   Este trabalho tem por intuito analisar o narrador d¿O evangelho segundo Jesus Cristo, de José Saramago, livro que reconta a vida de Jesus sob um novo ponto de vista, mantendo intenso diálogo com a História que nos chegou através dos relatos dos Evangelhos bíblicos. Saramago escreve um romance histórico, porém que objetiva rever o passado não de forma nostálgica, mas, sim, reflexiva e crítica. Para isso, utiliza um narrador de estilo próprio e linguagem envolvente, que joga com a ironia e a paródia, colocando em dúvida e questionando o que se tem como verdade e invertendo o papel das personagens, incluindo o leitor em seus comentários e reflexões, obrigando-o a uma leitura ativa, da qual faz parte.

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Autoria                 -                  Orientação        -       Grau  -  Local - Data

GOMES, Daniel de Oliveira     Simone  P. Schmidt           Ms.     UFSC  2001

Título: Poder e mal-estar em José Saramago

Sinopse: Elabora-se, neste estudo, uma leitura sobre romances de José, Saramago, tendo como tema específico o espaço literário e como campo teórico a questão contemporânea do poder como uma função (des) norteadora que gera um mal-estar na sociedade. Para  tanto, caminha-se em um terreno híbrido e recente de conhecimentos, onde várias discilinas, como Geografia, Sociologia, Filosofia, Antropologia e Mitologia, são convocadas, possibilitando, muitas vezes, novos entendimentos em suas especificidades. Partindo, constantemente, de um entre-lugar perante noções dicotômicas elementares como limpo/sujo, ou sólido/líquido, chega-se, progressivamente em doze capítulos, a uma interpretação pós-moderna da literatura de José Saramago em paralelo com o espaço pós-urbano.

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Autoria            -                Orientação        -       Grau  -  Local - Data LOPES, Marcos Aparecido   Haquira Osakabe           Dr.      UNICAMP 2005  Título:  Rosario Profano : hermeneutica e dialetica em Jose Saramago
Sinopse:O objetivo desta Tese é demonstrar a existência de uma dialética do sagrado e do profano e de uma hermenêutica nos romances de José Saramago. Deve-se entender por dialética os movimentos de sacralização e dessacralização que organizam a estrutura narrativa e que, visando a uma critica radical da idéia de transcendência, afetam a própria modalidade do discurso ficcional. A hermenêutica é um jogo interpretativo no qual o romance apropria-se de textos da tradição religiosa e cultural do ocidente, propõe ao leitor uma leitura contundente dessa tradição e, sobretudo, forja no interior da própria narrativa uma interpretação de si mesma. Defende-se nesta Tese que o conceito de alegoria é uma ferramenta hermenêutica que "impõe" ao leitor uma interpretação da matéria narrada. As reflexões iniciais sobre o sagrado, o profano e o ateísmo servem de moldura para situar os construtos ficcionais de Saramago na discussão sobre o sentido do sagrado no mundo moderno. Para se entender os custos, os benefícios e o sentido da prática hermenêutica na economia narrativa, procurou-se descrever o funcionamento de um sistema de metáforas no seguinte corpus literário: Memorial do Convento e História do Cerco de Lisboa. Em O Evangelho segundo Jesus Cristo e Manual de Pintura e Caligrafia,verificou-se os fundamentos dessa hermenêutica no modelo retórico da glosa. Nos demais romances de José Saramago localizou-se a recorrência de três procedimentos de base da sua escrita: o dialético, o hermenêutico e o estilístico. Além disso, buscou-se compreender como os críticos de Saramago responderam à presença dessa hermenêutica na sua obra e como eles inseriram esse escritor na tradição ficcional portuguesa. Por fim, desejou-se saber se a dialética e a hermenêutica do romancista, cujas bases são os conceitos de glosa e de alegoria, levam às últimas conseqüências as idéias de imanência e de uma interpretação ilimitada.

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Autoria                 -                Orientação        -         Grau  -  Local - Data

SOUZA, Ronaldo Ventura    José Horácio A.N. Costa    Ms.         USP    2007

Título: O Jesus de Saramago e a literatura que revisita Cristo

Sinopse: A presente dissertação tem como objetivo analisar o processo de elaboração da personagem Jesus de O Evangelho Segundo Jesus Cristo, de José Saramago, a partir da consideração do cânone literário que tem como propósito reler a história estabelecida pelos evangelhos escritos nos primórdios do Cristianismo. Isto é feito primeiro pela seleção de alguns exemplos do referido cânone e depois pela análise da personagem saramaguiana procurando mostrar como ela se relaciona com essas outras versões de Cristo

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Autoria                 -                Orientação        -         Grau  -  Local - Data

CORSO, Josiele K.                   Salma Ferraz                   Ms.     UFSC   2006 

Título: Limiar do outro, o Eu - A temática do duplo em O Homem Duplicado de José Saramago"

Sinopse: Elabora-se, neste estudo, uma leitura sobre O homem duplicado, de José Saramago, tendo como tema específico o espaço literário e como campo teórico a temática do duplo, baseando-se nas formas tradicionais evocadas no século XIX. Para tanto, caminha-se em um terreno recente de estudos e conhecimentos, possibilitando, muitas vezes, novos entendimentos em suas especificidades. Partindo, constantemente, da perspectiva de que Saramago conserva a tradição dessa temática, em que a duplicação de um ser implica diretamente em crises de identidade, sugerindo apenas algumas    modificações, chega-se progressivamente em 11 capítulos a uma interpretação que, olhar a si mesmo e ver outro pode significar que este, embora seja outro, possa ser o mesmo.      

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Autoria                 -                Orientação        -         Grau  -  Local - Data

ABREU, Marizete Borges                                             Ms.      PUC/SP   2007

Título: Personagem e voz na figura feminina dos romances de Ana Miranda e José Saramago

Sinopse:

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Autoria                 -                Orientação        -         Grau  -  Local - Data

JESUS, Ana Paula C.C.          Vera Bestazin                    Ms   PUC/SP  2005

Título: Exercícios de ser poeta: Manuel de Barros e José Saramago na literatura infantil

Sinopse:

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Autoria                 -                Orientação        -         Grau  -  Local - Data

OLIVEIRA, Davi da Silva                                                         PUC/SP  2008

Título: As falas do silêncio das personagens Sebastiana Maria de Jesus, D. Maria Ana Josefa e Blimunda de Jesus no romance Memorial do Convento de José Saramago

Sinopse:

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Autoria                 -                Orientação        -         Grau  -  Local - Data

CARMO, Maria José do                                                  Ms.  PUC/SP   2006

Título: Fantasmagorias de um pintor exótico: o grotesco insólito no Ensaio sobre a Cegueira

Sinopse:

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Autoria           -             Orientação     -                    Grau – Local  - Data  

LIANDO, Neli Côndello                                                 Ms.    PUC/SP.   2006

Título: Memorial do Convento: do lírico-grotesco ao sublime

Sinopse:

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Autoria                -             Orientação          -             Grau – Local  Data

DWOZAK, Regina Helena                                                Ms.   PUC/SP  2006

Título: O duplo em Saramago

Sinopse:

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Autoria                 -                   Orientação     -          Grau – Local  - Data

BARBOSA, Débora Lúcio                                                        PUC/SP   2006

Título: Todos os nomes: um percurso Bakhtiniano em torno da personagem de José Saramago

Sinopse:

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Autoria                -                 Orientação     -          Grau   – Local  - Data

FERRETO, Alcina A.M.                                                             PUC/SP  2007

Título: O discurso paródico no Cristo de José Saramago

Sinopse:

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Autoria               -                Orientação       -       Grau     - Local   -  Data

LIMA, Deize E.C.N.        Marcio Ricardo C. Muniz     Ms.         UFFS      2008

Título: CEGUEIRA E LUCIDEZ: OS ENSAIOS DE SARAMAGO

Sinopse:O português José Saramago escreveu dois romances cujos títulos apontam um diálogo entre si. Ensaio sobre a cegueira (1995) e Ensaio sobre a lucidez (2004), escritos e publicados em épocas distintas, se distinguem do conjunto da obra desse autor pelo título e pela relação que estabelecem entre si. Esses dois romances foram tomados como objeto de estudo deste trabalho, que foi executado através de pesquisa bibliográfica, utilizando a metodologia da literatura comparada. O ensaio como gênero literário se tornou conhecido no século XVI, com Michel de Montaigne. A brevidade é uma das características desse texto, que apresenta uma discussão pautada na liberdade crítica, expressando o ponto de vista do autor, cujo principal objetivo é instigar uma nova reflexão sobre algo já conhecido do leitor. Ele é composto com um nível de linguagem próximo do coloquial, como se fosse um diálogo entabulado entre o escritor e seu leitor imaginário. Os dois Ensaios de Saramago apresentam um narrador não-dramatizado que se coloca fisicamente no espaço da narrativa. Em Ensaio sobre a cegueira, o narrador relata os acontecimentos, entremeando-os com longas e constantes digressões. No segundo romance, Ensaio sobre a lucidez, ele se restringe a mostrar os acontecimentos, limitando ao mínimo o uso de comentários. Essa atitude do narrador estabelece uma profunda distinção entre os dois Ensaios: é esta distinção que estabelece o tom ensaístico em Ensaio sobre a cegueira e distancia Ensaio sobre a lucidez do formato ensaístico. Há, entre esses dois romances, uma relação de intratextualidade: Ensaio sobre a lucidez recupera alguns elementos do primeiro romance (a cor branca como símbolo, as personagens e a epidemia de cegueira), e se constitui como um prolongamento da primeira narrativa. Além disso, os termos cegueira e lucidez, assunto de cada um dos romances, estabelecem um diálogo semântico que trazem à discussão a associação entre ver, conhecer e o uso precípuo da razão. Saramago coloca em diálogo as idéias de Platão, com o seu mito da caverna, e Descartes. A cegueira é apresentada como a incapacidade e/ou impossibilidade do ser humano contemporâneo em desenvolver uma visão plena de si próprio e do ambiente ao redor. O autor explora a lucidez como a capacidade de refletir sobre os acontecimentos e reagir para modificar o que não considera satisfatório. Cegueira e lucidez são situações que se opõem e se distanciam. A lucidez seria a forma de acabar com a cegueira.

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