Nasceu no Panamá em 11 de novembro de 1928 e se naturalizou mexicano em 1944. Romancista, ensaísta e embaixador, é o escritor mais conhecido em seu país, junto com Octavio Paz, que foi seu adversário político. Sua obra conquistou prêmios famosos, como o Príncipe de Astúrias (1994), Prêmio Cervantes (1987) e Prêmio da Latinidade (1999). O primeiro romance foi La región más transparente (1957). Sua obra inclui alguns clássicos da literatura fantástica latino-americana: Gringo velho (1985), A morte de Artemio Cruz (1962), Diana ou a caçadora solitária (1994), La raya del olvido, Fronteira de cristal e A laranjeira. Por ocasião do 5º centenário do descobrimento da América, escreveu o ensaio O espelho enterrado, no qual pretendeu resumir a totalidade da arte hispânica e colocá-la em pé de igualdade com a tradição anglo-saxã. Em 2000 publicou Los años con Laura Díaz, romance de alto teor político escrito pela ótica de uma mulher. Sua obra retrata em grande parte a História de seu país: "Existe uma verdade na ficção que amplia a verdade da História”, tem declarado. Em 2002 lançou En esto creo, espécie de autobiografia, um registro em ordem alfabética de seus sentimentos mais íntimos e pensamentos mais públicos. Já em 2004 publicou Instinto de Inêz, um retorno à literatura fantástica, inspirado na ópera A danação de Fausto, de Hector Berlioz. No mesmo ano lançou uma coletânea de artigos que atacaram o então candidato à presidência George Bush no exato momento da eleição norte-americana, numa tentativa de não vê-lo reeleito, e dá-lhe um título de panfleto: Contra Bush. Em 2005 lançou A cadeira da águia, em que narra a situação do México em 2020, numa crítica feroz à elite política. Seu lançamento mais recente é o romance A vontade e a fortuna (Alfaguara, 2008). Faleeu em 15/05/2012.