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ENTREVISTA SIMULTÂNEA

Hilda Hilst

Nasceu em 1930, em Jaú, São Paulo. Poeta, dramaturga e romancista das mais irreverentes na literatura brasileira. Escreveu 41 livros e já recebeu duas vezes o Prêmio Jabuti. Desde a década de 1960 vivia reclusa junto com 95 cachorros numa chácara em Jaguariúna, denominada Casa do Sol. Seu primeiro livro – Presságio – foi publicado aos 20 anos, seguido de Trovas de muito amor para um amado senhor (1960), Fluxo-floema (1970), Qadós (1973), Da morte, Odes mínimas (1980), A obscena Senhora D (1982), Com meus olhos de cão (1986), O caderno rosa de Lori Lamby (1990), Rútilo nada (1993), Cantares do sem nome e de partidas (1995), Estar sendo, ter sido (1997). Seu último livro é Cascos e carícias (1998), coletânea de crônicas publicadas entre 1992-95 para o Correio de Campinas. Em abril de 2000, ao completar 70 anos, foi homenageada com uma exposição monumental que enfocou sua vida, obra e habitat. Um fato misterioso para os críticos é o anonimato da dramaturga Hilda Hilst. Para preencher essa lacuna, a Nanquim Editorial resgatou toda sua obra teatral e publicou Teatro reunido (2000). Em 2001 com o lançamento de sua obra completa pela Editora Globo, ela recusa o rótulo de maldita: “Eu me sinto uma escritora bendita, graças a Deus. E o meu charme maior foi sempre ter sido livre. Para viver e escrever”. Ultimamente vinha se dedicando com muito carinho a um livro – O Koisa – cultivado há tempos e declarou recentemente “que gostaria de concluí-lo”. Não houve tempo para isso. Em janeiro de 2004 sofreu uma queda, quebrou a perna e foi submetida a uma cirurgia complicada devido a deficiências cardíaca e pulmonar. Faleceu em 4 de fevereiro de 2004.

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