"Acho que se escreve por uma compulsão mesmo, não é? Você não sabe dizer exatamente porquê. Mas tem necessidade de comunicar aquilo para o outro, de alguma maneira. Quem sabe se é o que eu também digo, escrevendo: pertencer, caber – que o Qadós queria
muito – fazer parte."
Fonte: O Estado de São Paulo, 31/05/1997.
“Essa bobagem de sexo na velhice não atinge o poeta. Escrevo justamente para não envelhecer. Posso ter 70 ou 80 anos, vou continuar erótica. A imaginação vai assumindo o controle das lembranças e ninguém segura. Sei respeitar a ausência do amado e ainda assim desejá-lo. ‘Desperdicei meu corpo para aliviar minha alma’, acho que escutei isso num filme.”
Fonte: http://versoeprosa.wordpress.com/2008/05/12/por-que-escrevo/
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