“Os dois últimos livros escrevi num navio, com notebook. Pego uma boa cabine e faço o livro aí. Trabalho de manhã, de tarde e de noite. Não sou de parar nunca... Não penso na narrativa, penso na linguagem e no desenvolvimento da reflexão. Daí que meus enredos não são filmáveis, não têm história, gosto da “ambiance”, da situação, do persoangem. Quase Memória, por exemplo, é uma história que não entra mulher, não existe sexo nenhum, não entra amor, não existe conflito no livro. Um personagem que nem se conflita. Não há o bem e o mal. Na minha literatura, não dou bola para a narrativa. Daí que não perco tempo em imaginar uma história para elas. A história vai saindo, palavra puxa palavra.”
Fonte: Correio Braziliense, 30/11/1997 - Conceição Freitas
“Não tenho dificuldade formal de escrever, nunca tive. Tenho é dificuldades formais. Eu posso escrever mil livros. Se você me pedir um ambientado nas guerras púnicas, eu faço.”
Fonte: Folha de São Paulo, 02/02/2002
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