“O processo de escrever é feito de erros - a maioria essenciais - de coragem e preguiça, desespero e esperança, de vegetativa atenção, de sentimento constante (não pensamento) que não conduz a nada e de repente aquilo que se pensou que era “nada” era o próprio assustador contato com a tessitura de viver - e esse instante de reconhecimento, esse mergulhar anônimo, esse instante de reconhecimento (igual a uma revelação) precisa ser recebido com a maior inocência, com a inocência de que se é feito".
Fonte: Jornal do Brasil, 8/5/1999
"Quando estou escrevendo alguma coisa eu anoto a qualquer hora do dia ou da noite, coisas que me vêm. O que se chama inspiração, não é? Agora quando estou no ato de concatenar as inspirações, aí sou obrigada a trabalhar diariamente".
Fonte: Revista Shalom. S.Paulo, v. 27, nº 296, 1992.
"Eu creio na inspiração e creio no trabalho. Paul Válery quue os dois primeiros versos são dados pelos deuses e o resto é trabalho humano.
Fonte: NASCENTE, Gabriel. Sentinelas do efêmero. R.Janeiro: Ediouro, 1992.
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