“Cada um tem sua própria consciência, e não deveriam existir regras sobre como a conciência deve funcionar. Tudo que você pode ter certeza a respeito de um escritor com preocupações políticas é que, se a obra dele permancer viva, você vai ter que ignorar a política quando o ler. Muitos dos chamados escritores engajados mudam de ideología a toda hora. Isso é muito estimulante para eles e para suas resenhas político-literárias. Às vezes têm até que reescrever seus pontos de vista… e na maior pressa. Talvez dê para se respeitar esse tipo de atitude como uma forma de se buscar a felicidade”.
Fonte: Os Escritores, 2: as históricas entrevistas da Paris Review. São Paulo: Companhía das Letras, 1989.
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