"Das coisas que aconteceram, e das coisas tal como existem, e de todas as coisas que se sabem e de todas aquelas que não se sabem, a gente faz algo, através da invenção, que não é uma representação, mas sim algo inteiramente novo e mais verdadeiro do que qualquer coisa verdadeira e viva, e a gente lhe dá vida, e a faz bastante bem, e lhe dá imortalidade. Eis aí por que se escreve, e não por qualquer outra razão que se saiba. Mas que dizer de todas as coisas que ninguém conhece?
Fonte: COWLEY, Malcolm (org). Escritores em ação: as famosas entrevistas à Paris Review. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.
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