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Política
Jorge Amado

“O escritor é marcado pelo que ele é. Quando eu tinha engajamento era stalinista. Esse negócio de “realismo socialista” é idiota, é mais um rótulo. Eu escrevia como stalinista, era uma posição generosa, honrada. Embora rigorosamente só possa ser enquadrado nessa ótica Subterrâneos da liberdade, São Jorge, Terras do sem fim e Capitães da areia são marcados pelo maniqueísmo – bons e maus, ricos e pobres, belos e feios. A literatura é muito mais complexa e as pessoas não podem ser divididas em bons e maus, em ricos e pobres. Embora, é claro, eu seja a favor dos pobres e da justiça, contra a miséria, contra os preconceitos”.

Fonte: Leia (São Paulo). março, 1987 – Emiliano José   

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