“O jornalismo vive sempre momento fugazes. Por ser um jornalismo diário, de jornal, televisão ou rádio, está de acordo com o que está acontecendo naquele dia, na véspera. Ele é perecível, mais perecível que uma maçã. Muitas vezes vem dentro do jornal gêneros que são vizinhos da literatura, como a crônica. E há casos históricos. O Hemingway cobrindo a guerra civil da Espanha escreveu um texto para um jornal americano sobre um velho na ponte que depois colocou num livro como um conto. Na verdade é um conto e dura até hoje porque ele escreveu como um escritor escreveria”.
Fonte: Revelação: Jornal-Laboratório do Curso de Comunicação Social da Universidade de Uberaba. nº 2, mai. 2002
<www.revelacaoonline.uniube.br> (09/05/2005)
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