"Como muitas crianças, escrevi parvoíces entre os oito e os dez anos; depois parei, mas aos quinze anos só tinha um sonho: ser escritora, e desejei-o seriamente desde o inicio da minha vida de estudante. Era a única solução. No meu ambiente, já não estava no meu lugar, e como o confundia com toda a sociedade, só podia recorrer a uma espécie de asbsoluto aquele que representava a literatura para muitos dos jovens da minha geração. Eu conservara da minha educação religiosa o desprezo pelo dinheiro, pela celebridade, por todos os bens deste mundo; ambicionava outra coisa bem diferente: escrever, a meu ver, era uma missão, uma salvação, substituia Deus".
Fonte: CHAPSAL, Madeleine. Os escritores e a literatura. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1967.
"Sempre quis abrir meu coração, muito antes de escrever meu primeiro romance. Era uma necessidade muito emocional, muito pessoal"
Fonte: http://www.roteiroromanceado.com
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