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ENTREVISTA SIMULTÂNEA

Carlos Drummond de Andrade

Nasceu em 1902 em Itabira, Minas Gerais. É considerado o grande poeta da literatura brasileira na opinião de Manuel Bandeira e João Cabral de Melo Neto, dois expressivos colegas. Com isso, pode-se imaginar que foi dito tudo sobre Drummond. Mas ainda falta dizer que produziu a mais bem elaborada poesia de cunho social sem cair no panfletarismo, com uma produção volumosa, consistente e permanente: Alguma poesia (1930), Brejo das almas (1934), Sentimento do mundo (1940), Confissões de Minas (1944), A rosa do povo (1945), Claro enigma (1951), Viola de bolso (1952), Fazendeiro do ar (1954), Cadeira de balanço (1981), Nova reunião (1983), Corpo (1984), Oavesso das coisas e O amor natural (1987). Levou a vida isolado das badalações culturais, em Itabira e Rio de Janeiro, recebendo bem jornalistas, pesquisadores e até curiosos. Quantos autores novos encorajou a escrever? Trata-se do tamanho de sua generosidade infinita, enfim. Que mais pode-se dizer de Drummond? De sua simplicidade? De sua despretensão e a recusa em aceitar as láureas que lhe são justamente atribuídas? Basta ver suas declarações à pergunta feita neste livro. Primeiro, não querendo respondê-la e, depois, aceitando falar para desdizer o que todos dizem sobre ele. Faleceu em 1987.

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