“Sim (devo muito ao ofício de jornalista). Nunca deixei de ser jornalista. Comecei como tal e trabalhei, com exceção de colunas sociais, em todas a seções de um jornal. Sem o jornalismo não haveria escrito nem metade de minha obra. Qualquer leitor atento pode descobrir que meus romances, além de estar cheios de jornalistas - como o Zavalita de Conversa na Catedral - , incluem técnicas de crônica, de reportagem, de notícia, de ‘flashes’ de rádio. O jornalismo é minha praia, meu contato com a vida... Homem, até manchete eu fazia!”.
Fonte: SERRA, Alfredo. Así hablan los que escriben. Buenos Aires: Editorial Atlântida, 2001.
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