"Em qualquer momento, tenho duas coisas em minha mente: um tema que me interessa e um problema de forma, metro, dicção, etc. O tema procura a forma certa; a forma procura o tema certo. Quando os dois se encontram, posso começar a escrever. Normalmente, é claro, começa-se pelo início e vai-se até o fim. Às vezes, porém, pode-se começar com um certo verso na mente, talvez um último verso... Nunca escrevo quando estou bêbado. Porque alguém precisaria de auxílio. A Musa é uma moça alegre que não gosta de ser cortejada com brutalidade ou grosseria. E ela não gosta de devoção submissa – aí ela mente".
Fonte: Os escritores 2: As históricas entrevistas da Paris Review. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
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