"Na verdade, sou totalmente anti-reforma litúrgica e, por mim, o Devocionário teria sido mantido em latim. O rito é a ligação entre o morto e o que está para nascer, e precisa de uma língua intemporal, o que, na prática, significa uma língua morta. Tenho cuiriosidade de saber que problemas eles estão tendo em Israel, onde falam o que foi por muito muito tempo uma língua não falada".
Fonte: Os escritores 2: as famosas entrevistas da Paris Review. São Paulo: Cia. das Letras, 1989.