por Cabrera Infante
“Eu me interesso por alguns livros de Anthony Burgess, como Sinfonia Napoleão. O problema de Burgess é que ele escreve tanto que é impossível estar em dia com sua obra. Não entendo por que não dão importância ao Burgess aqui na Grã-Bretanha, enquanto prestigiam Graham Greene, um autor policial sem nenhuma distinção literária, igual a John Le Carré”.
Fonte: O Globo, 13/12/1992 – João Domenech Oneto
Por Gore Vidal
“Sempre leio o que Burgess publica, às vezes é bom, outras não, mas ele tem vida”.
Fonte: Jornal do Brasil, 28/09/1996 (Extraído de New Left Review, fev. 1985
“Leio Anthony Burgess - Burgess escreve a meu respeito há vinte anos, e só depois disso escrevi pela primeira vez sobre ele, resenhando suas memórias (Little Wilson and big God, 1987) para The New York Times Review of Books. Resolvi dar uma mãozinha para a carreira de Burgess (risos)”.
Fonte: D.O.Leitura (SP), jun. 2003 – Ricardo Setti
por Graham Greene
"Eu maniqueista? Bem, isso combina mais com a linha do meu colega Anthony Burgess. Apesar de ter nascido católico, Burgess não sabe teologia. Ele prefere ser chamado de jansenista a maniqueista. Os jansenistas acreditam que Cristo morreu só pelos eleitos, e não por todos os homens. Não acredito no inferno, enão vejo como poderia ser um jansenista. Em todos os meus livros é aos não eleitos que é dada a esperança".
Fonte: Veja, 31/03/1982 - Marco Antonio de Rezende
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