"Deveriamos falar de 'modalidades'. Não lembro , em nenhum momen, de ter seguido modalidades alheias, mas acho que já fiz um referência à influência de Jorge Luis Borges, no que se refere a economia de linguagem. Isto é, de alguma maneira, uma modalidade: a forma de reduzir a a linguagem, que foi a grande lição que Borges me deu e continua dando... Eu sou muito severo, muito rigoroso diante das palavras. E digo, porque é uma dívida que nunca cansatei de pagar, que isto devo a Jorge Luis Borges. Minha leitura dos conto e dos ensaios de Borges, na época que publicou El jardin de que se bifurcan, me mostrarma uma linguagem que eu não conhecia da qual eu não tinha a menor ideia".
Fonte: PREGO, Omar. O fascínio das palavras: entrevistas com Julio Cortázar. Rio de Janeirfo: José Olympio, 1991. p.173 e 54.