“É essencial em poesia ter um som, uma ligação com a fala. Mas é uma dicção diferente, que não é cantável. Realmente não gosto de música, nunca gostei. Sou um poeta visual, não auditivo. A única música que gostei foi o flamenco, que é dissonante, pois o sujeito canta no extremo da voz”.
Fonte: Gazeta Mercantil, 28/12/1997
"Não tenho nenhuma formação musical, nem gosto pela música... É, não sou entoado, não tenho voz... Sou completamente surdo para a música: quando vou a um concerto a minha vontade é dormir. A música me embala, com excessão de dois tipos de música popular: o frevo pernambucano e o flamenco.
Fonte: SARAIVA, Arnaldo. Conversas com escritores brasileiros. Porto: ECL, 2000. (Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses).
"Eu acho que a música popular pode ajudar enormemente a poesia, não no sentido de esta poesia vir a ser melhor, mas no sentido de aumentar a propagação da poesia".
Fonte: O Globo, 27/10/1973
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