por Alan Pauls
“Sábato não existe para mim, nem para minha geração. Não o considero um escritor. Ele é péssimo, é o mais gigantesco blefe já produzido na literatura Argentina. Seus três romances não têm relevância literária. Há uma espécie de personagem Sábato, que na Argentina tem um peso muito grande. É a encarnação da ética, da intransigência ética. Vejo Sábato como mártir de uma causa que não me interessa”.
Fonte: O Globo, 04/01/1997 – Flávio Ribeiro de Castro
por Cesar Aira
"Não me interessa um escritor que parece que veio à literatura para demonstrar que é boa pessoa".
Fonte: MARETTI, Eduardo. Escritores: entrevistas da Revista Submarino. São Paulo: Limiar, 2000.
por José Saramago
"Estou certo de que ao século que acabou se virá chamar também o século de Sabato, como o de Kafka ou de Proust".
Fonte: SARAMAGO, José. Cadernos de Lanzote: Diário. Lisboa: Caminho, 1994-1998.
por Octavio Paz
“São dois aspectos distintos (a condição de Sábato como pensador, intelectual e denunciador de um regime político). No primeiro, é um escritor novelista e um homem de imaginação. No segundo é um intelectual, não está mal. Pode acontecer o caso”.
Fonte: Pau Brasil (Revista do Departamento de Águas e Esgoto-DAE de S.Paulo), ago. 1985 – Getulio Alencar, Luiz Nogueira de Ana Maria F. Carvalho)
Ricardo Piglia
"Sou menos crítico do que meus companheiros de geração. Sua obra me parece muito mais interessante do que se pensa. Mas rechaço sua atitude política: me parece demagógica."
Fonte:SERRA, Alfredo. Así hablan los que escriben. Buenos Aires: Atlantida, 2001.
|